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Balanço da Exportação de sucata ferrosa em 2024

Dados divulgados pelo Ministério da Economia, Secex, apontam que as exportações de sucata ferrosa, insumo usado na fabricação de aço, fecharam 2024 em 690 mil toneladas, um recuo de 13,7% em relação ao volume recorde de 2023, quando atingiram 800 mil toneladas. Em dezembro do ano passado, as vendas externas foram de 42.672 toneladas, retração de 34% em comparação ao mesmo mês de 2023, quando atingiram o volume de 64.758 toneladas.

Segundo o Instituto Nacional de Reciclagem (Inesfa), órgão de classe que representa mais de 5,5 mil empresas recicladoras, o menor volume exportado no ano passado se deve a um cenário internacional mais desafiador, principalmente no segundo semestre de 2024, onde ocorreram conflitos em alguns países, eleição nos EUA e variação do dólar. Além das dificuldades no exterior, o mercado interno ainda não deu sinais de reação.

“O mercado externo se mantém morno neste início de ano, o que tem refletido negativamente nas exportações brasileiras de sucata ferrosa. No último trimestre de 2024, os volumes exportados permaneceram praticamente no mesmo patamar. Apesar do aumento do dólar, o impacto nas exportações foi limitado, uma vez que o cenário de instabilidade no mercado internacional dificultou uma reação mais expressiva”, afirma Clineu Alvarenga, presidente do Inesfa.

Entretanto, o Inesfa está otimista com a possível aprovação pelo Senado do Projeto de Lei 1.800/2021, do deputado federal Domingos Sávio, que traz apensada a proposta do deputado federal Vinicius de Carvalho, para isentar recicladores e cooperativas de catadores do pagamento de PIS e Cofins na venda de materiais reciclados e conceder crédito à indústria de transformação.

Fonte: Letras & Fatos Comunicação – Assessoria de imprensa


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INESFA: EXPORTAÇÃO DE SUCATA FERROSA CAI 13,7% EM 2024, PARA 690 MIL TONELADAS


São Paulo, 09/01/2024 - As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na fabricação de aço, fecharam 2024 com o total de 690 mil toneladas, uma queda 13,7% em relação ao volume recorde de 2023, com 800 mil toneladas. Em dezembro, as vendas externas foram de 42.672 toneladas, uma queda de 34% em comparação ao mesmo mês de 2023, quando o volume foi de 64.758 toneladas. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia, Secex.



Segundo o Instituto Nacional de Reciclagem (Inesfa), o menor volume exportado se deve ao cenário internacional mais complexo, principalmente no segundo semestre de 2024, com conflitos em alguns países, eleição nos Estados Unidos e volatilidade da moeda americana. Além das dificuldades no exterior, o mercado interno, de acordo com o instituto, ainda não deu sinais de reação.



"O mercado externo se mantém morno neste início de ano, o que tem refletido negativamente nas exportações brasileiras de sucata ferrosa. No último trimestre de 2024, os volumes exportados permaneceram praticamente no mesmo patamar. Apesar do aumento do dólar, o impacto nas exportações foi limitado, uma vez que o cenário de instabilidade no mercado internacional dificultou uma reação mais expressiva", afirma o presidente do Inesfa, Clineu Alvarenga.



As incertezas sobre os impactos das mudanças políticas globais também são um fator importante na visão de Alvarenga. "Com a posse de Donald Trump no dia 20 de janeiro, o futuro das relações comerciais internacionais é incerto, e as possíveis ações do novo governo dos Estados Unidos têm deixado todos apreensivos."



No contexto nacional, o Inesfa se diz otimista com a possível aprovação pelo Senado do Projeto de Lei 1.800/2021, do deputado federal Domingos Sávio, que traz a proposta do deputado federal Vinicius de Carvalho para isentar recicladores e cooperativas de catadores do pagamento de PIS e Cofins na venda de materiais reciclados e conceder crédito à indústria de transformação.

Por Talita Nascimento - Contato: talita.ferrari@estadao.com

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